A atração de investimentos para o Vale do Aço é uma das linhas de trabalho da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço – ARMVA. Além de atrair, a autarquia do Governo de Minas auxilia na implantação dos empreendimentos em nosso território. Com este propósito, nesta semana representantes da ARMVA estiveram reunidos com a presidência da Petrocity Ferrovias, empresa responsável pela implantação da Estrada de Ferro Minas – Espírito Santo (EFMES), uma nova ferrovia que ligará o Vale do Aço ao município de São Mateus (ES).
Durante a ocasião, os representantes da ARMVA destacaram a relevância econômica e o potencial logístico do Vale do Aço, como detalha o diretor-geral da ARMVA, João Luiz Teixeira Andrade.
“A nossa região é economicamente expressiva dentro de Minas Gerais e temos grande potencial para o setor logístico, temos a 3ª maior população e o 3º maior mercado consumidor do interior do estado, além do 2º PIB fora da capital do estado. Mesmo sem equipamento logístico, como um porto seco ou centro logístico aduaneiro, a região já exporta valores superiores aos municípios que possuem algum equipamento instalado, como Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora e Pouso Alegre. Além disso, o nosso valor de exportação é 25 vezes superior ao do restante dos municípios do Vale do Rio Doce. Portanto, vemos o Vale do Aço como um território estratégico para o desenvolvimento logístico de Minas e, com certeza, a instalação de uma nova ferrovia no Vale do Aço gerará benefícios para toda Minas Gerais”, pontua João Luiz.
Desenvolvimento logístico
A EFMES integrará no Vale do Aço a rede ferroviária já instalada, contribuindo ainda mais para que a região se consolide como um dos principais centros logísticos de Minas. A nova linha férrea estará próxima de uma das principais ferrovias do país a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM); ao Aeroporto Regional do Vale do Aço, o qual já possui um Plano Diretor Aeroportuário em desenvolvimento pela ARMVA; a BR-381 que se encontra em processo de duplicação e de concessão; além da MG-760 que está em fase de pavimentação e que nos conectará mais facilmente com a Zona da Mata e ao Rio de Janeiro.
Etapas preliminares
A equipe da ARMVA ainda apresentou o planejamento da região e os serviços prestados pela autarquia que podem contribuir para a instalação a nova linha férrea. Antes da efetiva implantação do equipamento, a empresa deverá realizar o estudo de traçado e o processo de regularização fundiária, serviços que a ARMVA poderá prestar apoio futuro à empresa, como explica o chefe de gabinete Mauro Sérgio Guimarães.
“Dentro da ARMVA já executamos o Minas Reurb, programa de regularização fundiária do Governo de Minas Gerais. Temos bons resultados nos municípios que participam do programa e, dentro das possibilidades, poderemos dar o suporte no planejamento e execução da regularização das áreas dentro do território de abrangência da ARMVA onde passará a ferrovia. Além disso, já dispomos de estudos prévios a respeito do Vale do Aço, inclusive com a projeção de desenvolvimento da região, o que poderá auxiliar diversas decisões dos investidores e equipe técnica”, explica Mauro.